Sexo não deve ser visto como “coisa de gente mais nova”, afinal ele traz muitos benefícios para a saúde física e mental em qualquer idade. Mesmo assim, a sexualidade dos idosos tornou-se um assunto cheio de tabus e preconceitos, que são reforçados por aqueles mitos de uma “velhice assexual” e dificultam a discussão desse assunto nessa fase da vida.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) incentiva os pacientes idosos a incluir esse aspecto em suas vidas. As mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo com o passar dos anos, como a redução de lubrificação vaginal nas mulheres e o declínio da intensidade do orgasmo nos homens torna a relação diferente, porém não menos importante.
Vale ressaltar que sexualidade não é reduzida somente ao ato em si, também engloba outros aspectos como tom de voz, beijo, toque e cheiros. A Universidade de Medicina de Harvard fez uma lista com algumas dicas essenciais para garantir uma atividade sexual saudável. Confira!
Conforme o corpo envelhece é comum que as respostas sexuais fiquem mais lentas, fique tranquilo. Busque um local quieto, confortável, onde não possam ser interrompidos. Trabalhar essas necessidades físicas é uma ótima forma de abrir portas para novas vivências sexuais.
Normalmente, o ressecamento da vagina, que começa na perimenopausa, é facilmente corrigido com lubrificantes. Mas é importante consultar o médico para descobrir a causa e verificar qual o produto mais indicado.
Por mais que esteja cansado, tenso ou chateado com algum problema, beijar e fazer carinho é fundamental para a manutenção de uma conexão emocional e física.
Existem técnicas de contato sensorial que diversos terapeutas utilizam para reestabelecer a intimidade física. Muitos livros e vídeos educacionais oferecem variações desses exercícios. Pergunte para seu/sua parceiro(a) de qual forma ele(a) gosta de ser tocado(a).
Isso auxilia, principalmente, pessoas que estão com a libido em baixa. Tente pensar em possíveis atividades que podem dar uma apimentada na relação ou fale com seu/sua parceiro(a) sobre filmes e experiências que funcionam para você.
Criados na década de 40, pelo ginecologista Arnold Kegel, depois de perceber que a incontinência urinária tinha uma relação com a musculatura da região pélvica. O exercício constitui uma contração do assoalho pélvico em um movimento de prender a urina e fezes.
Tanto homens quanto mulheres podem melhorar sua condição física com os exercícios de Kegel. A vantagem é que é possível fazê-los em qualquer lugar, enquanto dirige, sentado na mesa ou na fila do supermercado. Fale com seu médico ou um terapeuta especializado e conheça mais a respeito dessas atividades.
Atualmente, há muitos materiais de autoajuda para problemas sexuais. Procure na internet ou na livraria mais próxima e escolha alguns materiais que façam sentido com a sua rotina e use-os para ajudar você e o seu/sua parceiro(a) a estar mais por dentro do problema. Se falar diretamente for muito difícil, podem destacar as passagens que gostam e mostrar um para o outro.
Atividades relaxantes antes de fazer sexo, como jogar algo ou um jantar romântico delicioso, são boas dicas para um aproveitamento melhor do momento. Além disso, é possível tentar métodos de relaxamento como respirações profundas ou yoga.
Esse aparelho serve para a mulher aprender mais sobre si mesma e seus gostos e, ainda, mostrar para seu parceiro suas preferências.
Se nenhum dos seus esforços parece estar funcionando, não perca a esperança. Seu médico pode ajudar a estabelecer a causa de disfunções sexuais e te ajudar em relação aos tratamentos disponíveis.
Por mais que seja importante manter sua sexualidade em dia, as IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) ainda podem ser contraídas. Por isso, use preservativos!
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