No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com a doença de Parkinson, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Parkinson foi descoberto em 1817 e é uma doenças mais comuns quando falamos de problemas neurológicos. A ciência ainda não conseguiu chegar a cura, mas há tratamentos que ajudam na qualidade de vida do paciente.
O Parkinson se desenvolve em uma área do cérebro conhecida por “substância negra” em que as células passam a morrer de forma progressiva. Dessa maneira, com a falta dos neurônios, o corpo passa a ter tremores, movimentos involuntários e lentidão.
Entre os outros sintomas dessa doença estão a instabilidade na postura, diminuição do olfato, transtornos do sono, dificuldade para se movimentar, mudanças no intestino e até depressão.
A principal causa é a morte das células de substância negra, mas além disso, está também o fator genético. O Parkinson costuma afetar as pessoas acima dos 60 anos, devido ao desenvolvimento da idade, mas pode ocorrer em indivíduos mais jovens a partir dos 40.
Para a realização do diagnóstico é feito uma avaliação de saúde do histórico do paciente. Depois, são solicitados alguns exames neurológicos, como a cintilografia cerebral ou a ultrassonografia da substância negra.
Após a confirmação do diagnóstico, o tratamento do Parkinson é feito com a utilização de medicamentos com o objetivo de reduzir os sintomas.
Dependendo do grau, o médico também pode recomendar fisioterapia e outros programas terapêuticos como alongamento e exercícios leves.
Já em casos mais avançados, nos quais a pessoa não responde aos medicamentos, há possibilidade da realização de procedimento cirúrgico.
A mais nova tecnologia que envolve o tratamento do Parkinson é a “Neuroestimulação Profunda do Encéfalo”. Nesse procedimento são colocados eletrodos no cérebro, de acordo com o quadro do paciente.
Esses eletrodos são ligados em uma bateria que fica alojada dentro da cabeça como se fosse um marca-passo. Mesmo sendo uma bateria, o tempo de manutenção é grande. Elas podem durar até nove anos, assim evita-se aumentar o número de intervenções cirúrgicas.
Após a realização do procedimento, a diferença logo passa a ser sentida nos movimentos, proporcionando bem-estar ao indivíduo.
O Parkinson infelizmente é uma doença que ainda não possui cura, mas com a ajuda da tecnologia e dos medicamentos consegue-se prolongar a vida do paciente proporcionando mais qualidade de vida.
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