A população brasileira está envelhecendo. De acordo com dados recolhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos seis anos a parcela de idosos brasileiros aumentou em 26%. Com esse fenômeno acontecendo, a tendência é que os casos de osteoporose, que é uma condição muito comum com o avançar da idade, também aumentem.
A osteoporose ocorre quando nosso organismo sofre uma alteração e não absorve mais os minerais e o cálcio, diminuindo a massa óssea, enfraquecendo os ossos e deixando nossa estrutura fina e sensível.
A condição é muito mais frequente em mulheres que, após os 45 anos passam pela menopausa e sofrem com a ausência do hormônio feminino, o estrogênio. Já nos homens, é mais comum aparecer por volta dos 65 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente mais de 10 milhões de brasileiros são afetados pela osteoporose.
O que torna o problema mais preocupante é o fato de ser praticamente assintomático, geralmente sendo percebido por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais frequentemente no fêmur, punho ou coluna. Durante o avanço da doença podem surgir outros sintomas como dores ou sensibilidade óssea, dores na lombar e pescoço, diminuição da estatura e postura encurvada.
Segundo a especialista em reumatologia, Dra. Claudia Goldenstein Schainberg, a osteoporose não tem cura, porém existem tratamentos que podem amenizar os sintomas como o uso de medicamentos para o alívio das dores; uso de suplementos vitamínicos, para promover as funções, o crescimento e o desenvolvimento normais do corpo e uso de antiácidos para neutralizar os efeitos do ácido estomacal.
Algumas pessoas têm uma tendência maior a desenvolver a osteoporose do que outras. Fique atento se você está dentro de algum desses fatores de risco:
Histórico familiar da doença;
Pessoas de pele branca, baixas e magras;
Asiáticos;
Deficiência na produção de hormônios;
Uso de medicamentos à base de cortisona, heparina e para o tratamento da epilepsia;
Alimentação deficiente em cálcio e vitamina D;
Baixa exposição à luz solar;
Imobilização e repouso prolongados;
Sedentarismo;
Tabagismo;
Consumo de álcool;
Certos tipos de câncer;
Algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.
O diagnóstico da osteoporose é feito por meio de um exame chamado densitometria óssea (raio-X). Ele permite que a densidade mineral dos ossos na coluna lombar e fêmur seja medida e comparada com valores considerados adequados.
Para definir um tratamento, primeiro é indispensável determinar a causa que provocou a condição. Por isso, é muito importante manter as consultas médicas sempre em dia.
“A osteoporose pode ser uma doença genética ou desenvolvida por conta dos nossos hábitos diários, portanto é necessário prevenir esse mal com mudanças, já que a doença pode desencadear graves problemas. Podemos nos defender da osteoporose ao manter uma alimentação rica em cálcio, praticar exercícios físicos regularmente, realizar exames gerais, tomar sol frequentemente (por conta da Vitamina D) e evitar o estresse”, aconselha a Dra. Claudia.
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