Ao longo da vida, todos nós vivenciamos momentos de estresse. No entanto, o estresse crônico e excessivo é prejudicial e pode causar problemas físicos ou mentais em todas as fases da vida.
Nos idosos, essa perturbação pode desencadear uma série de riscos à saúde e qualidade de vida, pois lidar com o estresse se torna cada vez mais difícil à medida que envelhecemos.
Existem diversas causas que podem levar ao estresse, mas também há muitas formas de combatê-lo. Portanto, é importante entendê-lo e aprender as técnicas apropriadas para o bem-estar físico e mental, principalmente nessa fase de vida.. apresentamos a seguir os principais sintomas de estresse e formas de controlá-lo.
Costumamos associar o estresse a um dia agitado no trabalho ou cheio de atividades. Porém, isso não tem relação necessariamente com os sinais desse mecanismo biológico.
Na realidade, o estresse é uma resposta fisiológica do nosso organismo a situações que ele pode considerar como “perigosas”. Quando estressado, o corpo entende que está sob algum tipo de ataque e libera alguns hormônios e substâncias como adrenalina, norepinefrina e cortisol. Dessa forma, se prepara para uma possível ação física que pode envolver ou a luta ou a fuga.
De acordo com Selma Bordin, psicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein, talvez nem os animais e nem mesmo nossos ancestrais humanos teriam conseguido sobreviver sem ele. “É preciso estresse para viver. É ele que nos faz levantar e ir atrás do que queremos ou precisamos, com algum grau de satisfação. O problema é quando se torna excessivo e supera nossa capacidade de adaptação ou quando persiste por muito tempo”, alerta ainda a psicóloga.
Para os idosos, o estresse pode ser especialmente esmagador e existem muitos fatores que podem levar essas pessoas à essa tensão.
Mudanças no estilo de vida e na situação financeira após a aposentadoria, tomar conta dos netos, cuidar de um parente ou cônjuge doente, morte de parentes ou amigos queridos são alguns dos principais.
Além disso, deterioração de habilidades físicas, doenças crônicas e a preocupação de não conseguir viver de forma independente também costumam ser fontes comuns de estresse em idosos.
Segundo a Escola de Medicina de Harvard (Harvard Medical School), os sintomas do estresse podem incluir dores de cabeça, indigestão, palpitações cardíacas, baixa concentração, dificuldades para dormir, ansiedade, irritabilidade, choro ou compulsão por comer.
Reconhecer os sinais e detectá-los logo no começo pode ajudar a lidar com esses fatores de estresse e a tomar as medidas certas. Se algum desses sintomas estiver interferindo na sua qualidade de vida, o recomendado é procurar ajuda profissional.
Uma vida social ativa, estilo de vida saudável e exercícios de relaxamento são algumas maneiras eficazes de lidar com o estresse. Atividades como ioga, caminhada e outros exercícios físicos projetados para idosos são ótimos para aliviar a tensão.
Envolver-se em trabalhos voluntários, além de ser um meio de ajudar outras pessoas, é também uma forma de aumentar a autoconfiança e ampliar as perspectivas de vida. Além disso, oferece a possibilidade de socialização e limpeza da mente das responsabilidades diárias.
O fato de o estresse fazer parte da vida não significa que ele deve ser um fardo que os idosos precisam suportar sozinhos. É essencial que eles tenham com quem compartilhar suas dificuldades e sentimentos para enfrentar o estresse. Isso ajuda a aliviar as emoções e lidar com essa condição. De toda forma, se a situação se mostrar frequente, é necessário procurar ajuda de profissionais como psicólogos ou terapeutas.
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