O Dia Nacional de Conscientização da Pessoa com Alzheimer, que acontece no dia 21 de setembro, é uma data para falar sobre os portadores que convivem com a condição. Pensando que a data se aproxima, resolvemos trazer tudo que as pessoas precisam saber sobre o assunto. Confira!
Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica e progressiva que se manifesta apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo, além de uma variedade de sintomas e mudanças de comportamento que se agravam ao longo do tempo.
Essa disfunção começa acontecer quando o sistema nervoso do corpo deixa de conseguir processar algumas proteínas. Os restos dessas substâncias tornam-se tóxicos e, como consequência, agem causando perda progressiva dos neurônios e falha em algumas regiões do cérebro, como hipocampo (que controla memória) e o córtex cerebral (responsável pela linguagem, raciocínio, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato).
Essa enfermidade evolui de maneira lenta e, por mais que haja alguns tratamentos que ajudam a amenizar os sintomas, ainda não há cura. Depois do diagnóstico, a sobrevida média das pessoas oscila entre 8 e 10 anos e o quadro clínico é dividido em quatro estágios:
Fase inicial: alterações na memória, personalidades e habilidades visuais e espaciais;
Fase moderada: dificuldade na fala, para realizar tarefas simples e coordenar movimentos, além de agitação e insônia;
Fase grave: resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora progressiva;
Fase terminal: movimentação física restrita, perda da capacidade de falar, dor na deglutição e infecções intercorrentes.
O primeiro sintoma e mais característico é a perda de memória recente, mas há diversos outros sinais de progressão como:
Repetição da mesma pergunta várias vezes;
Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
Incapacidade de pensar em resolução de problemas;
Dificuldade para dirigir automóveis e encontrar caminhos conhecidos;
Problemas para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Ao observar esses sintomas, o ideal é que se procure um médico. O diagnóstico do problema é feito por meio de avaliações de depressão e exames de laboratório com ênfase na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue.
De acordo com as observações feitas por estudos com pacientes de Alzheimer pela Universidade de Cambridge, os principais fatores de risco são:
A idade e histórico familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem algum familiar que já sofreu com o problema;
Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos cerebrais
Para essa condição não há uma forma de prevenção específica, porém os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, com bons hábitos e estilos, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação dessa patologia. Então, é possível prevenir-se adotando os hábitos como:
Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;
Fazer exercícios de matemática;
Jogos inteligentes;
Atividades em grupo;
Não fumar;
Não consumir bebida alcóolica;
Ter uma alimentação balanceada;
Prática de atividades físicas regulares.
Previna-se contra essa patologia crônica e tenha muito mais qualidade de vida. Com essas pequenas mudanças, é possível barrar a doença e o avanço. Comente aqui o que você já faz para se proteger contra essa disfunção.
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