No Brasil, a taxa de doação de órgãos por milhão de habitantes é de apenas 18,1 doadores (pmp), segundo o Registro Brasileiro de Transplantes da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Uma taxa considerada baixa em comparação aos outros países, como EUA e Europa, onde a taxa de doação é de 20-30 pmp.
Esse dado nos mostra o quanto é importante a realização da doação de órgãos. Em 28 de novembro de 2007, por meio da lei (nº 11.584/2.007), foi instituído o Dia Nacional da Doação de Órgãos que tem como principal objetivo conscientizar a sociedade sobre como a doação de órgãos e tecidos consegue mudar a vida da população, além de colocar o tema em pauta para que parentes e amigos conversem sobre.
O assunto ainda é polêmico para alguns grupos e de difícil compreensão devido, principalmente, à diferentes visões sobre a morte, muito influenciadas pela religião.
Entretanto, doar órgãos pode salvar a vida de muitas pessoas.
Para realizar a doação, primeiro é necessário comunicar a vontade de ser um doador para a família, pois após a morte serão os familiares de primeiro grau que poderão autorizar ou não a realização do transplante.
Após o comunicado, em caso de falecimento, será realizado um procedimento cirúrgico na pessoa que desejou doar, o chamado doador, para posteriormente ser recebido pelo receptor.
Essa reposição no receptor, pode ser feita por meio da doação de tecidos (ossos, córneas, medula óssea) ou dos órgãos (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado).
Qualquer pessoa pode receber o transplante, desde que esteja cadastrado na Central de Transplantes de cada estado.
O processo de doação funciona da seguinte maneira: depois de realizada a cirurgia para retirada do órgão ou tecido do doador é feita uma comunicação para a Central de Transplantes do estado.
Posteriormente são analisadas as pessoas que estão no registro da lista de espera para verificar os receptores mais compatíveis para receber determinado órgão.
Há dois tipos de transplantes, um deles é o transplante intervivo em que a pessoa doa em vida. O transplante de rim é o mais usual nesse caso e só pode ser realizado quando o receptor é o cônjuge ou um parente próximo que descende do mesmo pai.
Já o segundo tipo é quando quem doa acabou de falecer. Nesse caso são avaliados a saúde e a funcionalidade dos órgãos para a realização do procedimento.
Nesses dois tipos de doações os órgãos mais transplantados são: os rins, fígado, pulmões e pâncreas.
A pandemia do coronavírus também prejudicou em parte a doação de órgãos. Por questões de transmissão do vírus o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) junto a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) suspendeu as doações renais intervivos.
Apenas continuaram a realização de transplantes dos doadores falecidos. Mas, essa paralisação das doações intervivos, infelizmente teve como consequência mais pacientes aguardando na fila de espera para transplante.
Se você deseja se tornar um doador e assim transformar a vida de outros indivíduos é necessário manifestar sua vontade aos seus familiares. Serão eles que terão de autorizar a realização da doação após falecimento.
Ser um doador é conseguir transformar a vida das pessoas, mostrando sua empatia com os próximos.
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