Que levante a mão os pais que nunca pensaram em dar uma leve palmada nos filhos naqueles momentos de birra… Diversos especialistas já concluíram que tapas, gritos ou qualquer tipo de agressão, muito comuns antigamente, não funcionam como método corretivo ou sequer ensinam algo aos pequenos.
Educar os filhos não é uma tarefa fácil, mas deve ser feita sem o uso da violência, seja física ou verbal. Metodologias que têm como foco a disciplina positiva, que ajudam a criança a modificar seu comportamento e a intolerância à frustração, vêm sendo indicadas para uma educação humanizada e o desenvolvimento saudável das crianças.
Continue a leitura para conhecer essas metodologias e as dicas que separamos para ensinar seu filho, da melhor forma, a ser educado e obediente, sem precisar recorrer às técnicas educativas do século passado.
Trata-se de uma proposta que incentiva a compreensão entre as pessoas, a partir do reconhecimento das emoções. Esse método não utiliza medidas como chantagem e castigos porque estabelece o bom comportamento como algo que acontece de forma natural. Alguns critérios norteiam a realização da disciplina positiva:
Conexão da criança com a família e sentimento de pertencimento;
A criança é considerada um indivíduo com sentimentos, desejos e personalidade, e não uma propriedade dos pais;
Incentivo à realização de habilidades como cooperação e responsabilidade;
Estímulo à autonomia e à descoberta de interesses.
Esse conceito trabalha a forma de falar e de escutar, a partir da empatia e da atenção, para estabelecer respeito mútuo entre pais e filhos durante o diálogo, além de segurança emocional.
Ao invés de gritar ou dar ordens, observe a criança, analise a situação, reconheça o sentimento dela, identifique o que causou esse sentimento e realize uma ação que atenda à necessidade da causa desse sentimento.
Esse não é um processo simples, mas apresenta resultados positivos porque abre espaço para as emoções, desenvolvimento e amadurecimento. Vale a pena tentar!
Confira dicas de como aplicar no dia a dia com as crianças as orientações da disciplina positiva e da comunicação não violenta.
Não diga que a criança “faz tudo errado”, “é preguiçosa” ou que "não presta atenção nas coisas”. Essas expressões podem fazer com que ela desista de tentar e limite o seu desenvolvimento.
Valorize o esforço do seu filho e reconheça as boas atitudes. Isso fará com que ele se sinta encorajado a seguir tentando novas possibilidades, sem medo de levar bronca ou de ser humilhado.
Deixe a criança chorar. Tente conversar e entender o motivo do choro, mas não reprima essa ação, para que ela entenda que chorar é permitido. Ao chorar, a criança aprende com suas sensações, frustrações, tristeza e angústia.
Aborde-a e converse de acordo com a idade para garantir melhor entendimento e comunicação entre as partes. Até os três anos, vale a pena estimular a imitação como forma de se comunicar com os pequenos. Na segunda infância valorize os pontos positivos. A partir dos seis anos, apresente ações e as consequências de cada uma.
Saiba ouvir com atenção. Quando seu filho estiver contando alguma coisa, demonstre interesse e faça perguntas, sem interromper a sua fala. Se for preciso dar sugestões, aguarde-o terminar de contar a história para então indicar o seu ponto de vista. Dessa forma, a criança se sentirá respeitada e entendida.
Valorizar e respeitar a criança é o segredo para uma educação sem qualquer tipo de violência, física ou verbal. Os resultados até podem demorar para aparecer, mas com certeza irão te deixar feliz - e o seu filho orgulhoso de ser quem é!
Crédito da imagem: fizkes - iStock
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