Os populares absorventes existem há anos na sociedade. Para se ter ideia, os primeiros registros na história foram no Egito Antigo, em que eram feitos de papiro.
Durante a Primeira Guerra Mundial, as enfermeiras descobriram o poder de absorção de alguns materiais para cuidar dos soldados feridos. Logo ao tomar conhecimento, a indústria começou os primeiros desenhos de absorventes que conhecemos atualmente.
O primeiro absorvente descartável que chegou às terras brasileiras foi o “Modess” da Johnson & Johnson. Até hoje algumas pessoas mais velhas costumam chamar os absorventes de “Modess” por causa desse produto.
A evolução dos absorventes não parou, pelo contrário, com o tempo novos formatos foram surgindo e sempre com um objetivo em comum: dar mais praticidade e conforto às mulheres.
Hoje, com a questão do aquecimento global e a sustentabilidade, as marcas passaram a repensar o modelo do absorvente tradicional por conta da quantidade de lixo acumulado. Segundo o portal Recicla Sampa, em média, cada brasileira joga 3 kg de absorvente no lixo por ano.
“Além disso, algumas mulheres sofrem com alergias de contato provocadas pelo uso constante dos absorventes externos tradicionais”, comenta a ginecologista Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, da Clínica Fada e membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Confira as alternativas aos absorventes tradicionais e veja qual se encaixa melhor no seu perfil!
A calcinha absorvente basicamente se parece com uma calcinha normal, mas a diferença é no seu processo de produção em que são utilizadas mais camadas de tecido antimicrobiano para bloquear odores indesejáveis e conseguir absorver o fluxo menstrual.
“A calcinha absorvente permite que a região íntima respire de forma mais adequada do que com o absorvente comum, o que mantém o pH da vagina equilibrado e diminui o risco de infecções. Além disso, esse é um ótimo método para mulheres que sofrem com fluxos fora do ciclo”, destaca Dra Ana Carolina.
Com relação à troca, dependerá do fluxo menstrual. Para ciclos leves, é possível usá-la durante um dia todo, mas os mais intensos pode ser necessário trocar normalmente, após oito horas.
Esse absorvente tem a forma de um pequeno copo, feito de silicone maleável para uso interno, em que ao ser colocado dentro da vagina retém o fluxo menstrual, evitando vazamento.
Por ser do tipo intravaginal, não tendo contato do ar com a menstruação, os odores acabam sendo reduzidos. O recomendado é retirar o coletor menstrual a cada seis horas e higienizar usando apenas água e sabão neutro. Além disso, é recomendado fervê-lo ao final de cada ciclo para mantê-lo conservado.
Das opções mostradas até agora, esse é o único modelo que não pode ser reutilizado. A esponja menstrual, como o próprio nome sugere, é uma espécie de material mais maleável que absorve o fluxo menstrual.
Conforme a utilização ao longo do dia, ela se molda ao canal vaginal da mulher para evitar qualquer vazamento. A esponja também é intravaginal e possui uma pequena alça para ajudar na retirada. O ponto positivo dessa opção é que a esponja é livre de compostos químicos, o que evita alergias.
Esse modelo tem um “pézinho” no passado, quando eram utilizados tecidos em tiras largas, como os absorventes, antes dos descartáveis. Atualmente são feitos com tecido de algodão para segurar o fluxo menstrual.
Também proporcionam a respiração da pele, além de não provocarem alergia. Esse tipo de absorvente sustentável tem como vantagem o baixo risco de vazamento
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Com tantas opções mais sustentáveis ao meio ambiente e mais práticos para sua saúde, você já pensou em tentar trocar o modelo tradicional de absorvente? Observe seu fluxo e o seu cotidiano para escolher o que fica mais prático.
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